Leitura digital redefine rotina das copiadoras nas universidades

Entre o avanço digital e a busca por sustentabilidade, as copiadoras universitárias enfrentam o desuso, enquanto o ensino lida com novos formatos, exclusões e desafios pedagógicos

 

Caique Amorim (@caiq.yan)

 

As reprografias ou copiadoras, comumente chamadas de “xerox”, presentes em universidades e institutos federais de todo o país oferecem serviços, geralmente pagos, de cópias, impressões e outras formas de reprodução de materiais, como livros, artigos e conteúdos didáticos. A chamada geração Beta, nascida a partir de 2025, talvez não compartilhe a mesma relação cotidiana com as copiadoras como ocorreu com outras. Em tempos anteriores à digitalização em massa, era comum ver estudantes enfrentando longas filas nas copiadoras para acessar seus materiais de estudo, muitas vezes disponíveis apenas nesse formato físico.

 

Silvio Fernando só permitiu ser fotogrado de costas. Ele trabalha na copiadora do PAF 3, na UFBA, ativa há 20 anos. Já foi repositor e motorista, mas escolheu a xerox como seu lugar. Foto: Caique Amorim

 

“Bem antes da pandemia de Covid-19, gastávamos três caixas de papel por dia, mais de 15 mil cópias, principalmente em períodos de pico”, relembra Sílvio Fernando, de 45 anos, que trabalha há 18 anos na copiadora localizada no PAF 3 (Campus de Ondina) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O relato remete a uma época em que o acesso à internet ainda não era tão difundido, e a reprodução de materiais por meio de “xerox” e impressão eram a principal forma de garantir o conteúdo de estudo.

 

Hoje, a realidade dos estudantes é bastante diferente. Mochilas pesadas carregadas de papéis grifados deram lugar a arquivos digitais acessados em dispositivos eletrônicos. Essa transformação é refletida nos dados:  o Brasil conta atualmente com cerca de 480 milhões de dispositivos digitais, incluindo computadores, notebooks, tablets e smartphones,  o que representa uma média de 2,2 aparelhos por habitante, conforme dados da 35ª edição da Pesquisa Anual do Centro de Tecnologia da Informação Aplicada (FGVcia), divulgada em maio deste ano.

 

 

Ao olharmos as copiadoras em 2025, o cenário é de desuso: corredores vazios, equipamentos obsoletos e estruturas sucateadas. Talvez boa parte disso se deva à transição para o digital. Mas, se assim for, o que essa mudança significa para o ensino, a inclusão e a sustentabilidade?

 

Um passado de papel e impressora

 

As copiadoras nas instituições de ensino superior surgiram no Brasil ao longo do século XX como aliadas na democratização do conhecimento, tendo como práxis a oferta de cópias a preços acessíveis para estudantes de diferentes realidades socioeconômicas. 

 

Normalmente administradas por empresas privadas, essas reprografias precisam passar por processos de licitação pública para atuarem em unidades univesitárias, conforme determina o Decreto Federal nº 2.271, de 7 de julho de 1997, que trata da contratação de serviços  externos pela Administração Pública Federal. 

 

Até hoje é possível encontrar nessas reprografias, presentes em alguns institutos e faculdades, pastas identificadas com o nome de um professor e a disciplina correspondente. Edmilson Pires, de 52 anos, que trabalha há 25 na Copiadora Vida, localizada no Instituto de Biologia (IBIO) da UFBA, explica que era  bastante comum os docentes deixarem pastas com os materiais das disciplinas e era preciso uma sala separada para armazená-los. Tal prática fazia com que os estudantes recorressem com frequência às copiadoras, onde era comum encontrar longas filas.

 

Edmilson é sócio da Copiadora Vida. Além das instalações na UFBA, a empresa possui sua matriz no bairro do Stiep, onde são produzidos produtos mais elaborados, como canecas personalizadas e banners. Foto: Caique Amorim

No auge da demanda, o serviço disponibilizado pela copiadora, localizada no IBIO, chegava a consumir até cinco caixas de papel por dia, o equivalente a 25 mil folhas, especialmente em períodos de provas ou entrega de trabalhos de conclusão de curso (TCCs). “Os alunos não tinham computador e/ou impressora em casa, então dependiam da gente”, complementa Edmilson.

 

No Instituto Federal da Bahia (IFBA), a realidade não era muito diferente. Blenner Brasil viveu a dupla experiência que permite um olhar ampliado sobre o tema: cursava Análise de Sistemas no IFBA, em 2016, ao mesmo tempo em que trabalhava no setor de cópias da instituição, onde permaneceu de 2016 a 2021. Ele relembra que, no ano em que começou a trabalhar, o caixa diário da copiadora chegava a R$1.000,00, mas, por volta de 2020, passou para  cerca de R$300,00 ou R$400,00 reais. Nesse período, a cópia saía a 10 centavos, com lucro de 1 ou 2 centavos para a copiadora.

 

 

Além das impressões, o espaço do IFBA oferecia acesso a computadores e à internet, funcionando como um verdadeiro ponto de apoio informacional para os estudantes. “Tínhamos serviços diversificados, como impressão em papel fotográfico e acesso à internet para os alunos”, completa Blenner, que também percebia, como estudante, a crescente praticidade do digital. “Eu dei várias ideias no trabalho, já que estava ali também como aluno. Por exemplo, sugeri que os professores enviassem os materiais por link do Drive para a reprografia. Bastava o aluno ir lá, indicar o texto, e a gente imprimia”, conta.

 

Uma das marcas de papel mais utilizadas para impressão. A caixa contém 10 pacotes, cada um com 500 folhas

 

O estudante também atribui parte dessa mudança à popularização das impressoras domésticas. “O material para impressão ficou mais barato. Muitos alunos preferem imprimir em casa”, diz Blenner Brasil.

 

Essa realidade também se refletia na UFBA, onde Edmilson Pires relembra ter instalado os primeiros computadores entre 2009 e 2010 nas reprografias administradas pela Copiadora Vida, permitindo que os alunos conectassem pen drives e acessassem arquivos digitais.

 

Nas copiadoras, usuários podem acessar um computador e abrir a pasta onde está hospedado o arquivo que desejam imprimir. Foto: Caique Amorim

 

A experiência de estudar com textos físicos deixava marcas. Sinval de Araújo, professor de Ciências Sociais no IFBA, doutor em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com formações na área do Direito, destaca o impacto visual e emocional de ver seus próprios alunos engajados com o material impresso. “Os textos grifados, com marcações coloridas, mostravam engajamento. Era uma relação tátil, face a face, direta com o aprendizado”, afirma. Para o professor, observar carteiras cobertas de papéis, cheias de anotações e sinais de uso, também era uma forma de perceber o envolvimento concreto dos estudantes com o conteúdo.

 

Matheus de Menezes, que cursou o técnico em Química entre 2012 e 2018 no IFBA e hoje estuda Direito na UFBA, também recorda o hábito. “Imprimia tudo: apostilas, artigos. Era caro, mas necessário.” Por outro lado, ele reconhece que nunca foi fã dos textos impressos. “A qualidade era ruim, amassava fácil. Sempre preferi PDFs ou livros físicos”. 

 

Atualmente, copiadoras presentes nos campi da UFBA, IFBA e UNEB cobram em torno de 50 centavos pela impressão e 25 centavos pela “xerox”.

 

Impressora usada na copiadora PAF 3 e no IBIO | UFBA. Foto: Caique Amorim

 

“Durante um tempo, enquanto não tinha acesso a computador, eu imprimia muitas apostilas e textos nas reprografias. Essa história de imprimir e xerocar muito texto foi principalmente logo quando entrei na faculdade, lá no primeiro semestre de 2011. Quando eu estava no mestrado, em 2016, já estava nesse fluxo de começar a imprimir menos e ler direto no notebook”, conta Carla Mendes, doutoranda em Engenharia de Produção da UFBA.



Carla relata que, embora tenha precisado utilizar o serviço de impressão recentemente para atividades laborais e acadêmicas, prefere fazer a leitura em formatos digitais, como PDF ou Word, que facilitam a organização, a edição e o acesso rápido aos conteúdos nos dispositivos eletrônicos.

 

 

Carla Mendes brinca que mantém os textos físicos por perto para estudar e porque seus gatos gostam de se esfregar neles – Foto: Arquivo Pessoal | Carla Mendes

 

Um desafio enfrentado pelas reprografias está relacionado à questão dos direitos autorais. Muitas vezes, esses serviços recebem pedidos para copiar livros, artigos e outros materiais protegidos por copyright, o que pode configurar reprodução não autorizada e infringir a legislação vigente. 

 

No Brasil, a Lei nº 9.610/1998, que regula os direitos autorais, prevê exceções como a reprodução para uso privado, estudo ou pesquisa, desde que não haja finalidade comercial e que a fonte seja citada. Além disso, o Artigo 46, inciso III, permite a reprodução parcial para fins didáticos, sem necessidade de autorização prévia, respeitando sempre o limite do “uso razoável”.

 

“Quando uma reprografia copia integralmente um livro, comete um crime. Já atuei num caso assim. A legislação de direitos autorais é clara. Obviamente, existe o outro lado: o acesso ao conhecimento, que é um direito importante”, disse Ismar Barbosa Nascimento Júnior, servidor público estadual da Bahia e doutorando em Direito na Universidade de Brasília (UnB).

 

Para lidar com essa situação, as reprografias seguem normas internas e políticas institucionais que orientam sobre a reprodução permitida, evitando cópias integrais e solicitando comprovação de autorização quando necessário.

 

Do pen drive ao e-mail, drive e outras formas de compartilhamento

 

A pandemia de Covid-19 (2020 a 2023) acelerou uma transformação que já vinha ocorrendo de forma gradual nas universidades: a digitalização do acesso aos materiais acadêmicos. Com as aulas remotas e a necessidade de isolamento social, a dependência de dispositivos digitais se intensificou, impulsionando o uso de plataformas online, e-mails e aplicativos de mensagens para distribuição de conteúdos. Esse movimento impactou diretamente o funcionamento das copiadoras. 

 

Edmilson Pires observa que, mesmo antes da pandemia, já havia uma queda no consumo de cópias, que se intensificou posteriormente. Segundo disse, atualmente ainda tem professores que deixam textos disponíveis, mas os alunos têm buscado menos esses materiais. 

 

Uma das maiores tristezas de Sílvio e Edmilson é o impacto da digitalização na vida dos trabalhadores das reprografias. Edmilson explica que, antes, os locais onde atuavam contavam com equipes de até três funcionários antes do Covid-19, mas com a redução da demanda, hoje ambos trabalham sozinhos em suas respectivas salas de reprografia. Como conta, a Copiadora Vida, que já operou em diversas unidades da UFBA, como FACOM, Química, Geociências, Arquitetura e Matemática,  atualmente mantém atividades apenas em dois lugares no Campus de Ondina: no PAF 3, no IBIO e no Instituto de Letras. 

 

A pandemia consolidou o digital como norma. Com a obrigatoriedade de aulas online, software como o Google Sala de Aula e o Moodle tornaram-se locais para a organização e distribuição dos conteúdos acadêmicos. Nessas plataformas, os professores passaram a enviar e disponibilizar materiais em diversos formatos, como PDFs, vídeos e outros recursos multimídia.

 

Ferramentas e recursos para o gerenciamento das salas de aula do Google

Muitos estudantes têm deixado os cadernos de lado, optando por tablets ou notebooks em sala de aula. Com essa tecnologia, podem utilizar diferentes formatos e programas de leitura de texto, que possibilitam aumentar o texto, destacar ideias, fazer anotações e apagá-las facilmente. Entretanto, muitos estudantes, por exemplo, Ana Maria de Oliveira, mestranda em História na UFBA, ficam receosos em levar esses dispositivos para a universidade devido ao medo de roubo.

 

 

 

 

Os estudantes e o acesso a tantos PDFs 

 

O acesso a arquivos para leitura, por parte dos estudantes universitários, passa por diferentes caminhos formais e, em certos casos, informais. No ambiente acadêmico, artigos científicos, capítulos de livros e dissertações são, em geral, disponibilizados por meio de plataformas institucionais, bases de dados e repositórios digitais. Muitos desses documentos passam primeiro por um processo de submissão e avaliação por pares em revistas científicas. Após a publicação, recebem um código DOI (Digital Object Identifier), que funciona como um identificador único e permanente, facilitando o acesso ao conteúdo.

 

Universidades como a UFBA mantêm bibliotecas digitais e repositórios institucionais, onde estão armazenadas teses, dissertações, TCCs e materiais produzidos por professores e pesquisadores da casa. Além disso, os estudantes têm acesso a plataformas de periódicos científicos, como a Capes Periódicos, que reúne milhares de bases de dados nacionais e internacionais. Nesses ambientes, o conteúdo pode ser lido online ou baixado legalmente.

 

Na prática cotidiana, muitos estudantes também recebem arquivos diretamente dos professores, por e-mail, sistemas acadêmicos ou plataformas como Google e Moodle. Com isso, constroem seus próprios acervos digitais ao longo do curso, substituindo progressivamente a antiga pilha de “xerox” por pastas organizadas em PDF e Word.

 

“Não é eliminar um ou outro, mas equilibrar” — um olhar pedagógico

 

A transição para o digital trouxe benefícios, mas também desafios pedagógicos. Sinval Araújo, professor do IFBA, é enfático ao defender o texto físico: “O toque, o grifar, cria uma relação mais profunda com o conteúdo. No digital, as notificações distraem, e a leitura fica aligeirada, narcisista”. Ele adotou os PDFs durante e depois da pandemia, mas voltou ao papel em 2025 após pedidos dos alunos. “Eles reclamavam de ler 40 páginas no celular. É desconfortável, quase uma violência”, diz. Para ele, a leitura digital empobrece a reflexão: “Você não se conecta com a obra como no papel. É uma leitura rasa, sem profundidade”, defende.

 

Carlos Daniel, professor e coordenador do Curso Técnico em Química e professor de Engenharia Química, ambos no IFBA, além de colaborador do Programa de Pós-Graduação em Química Aplicada (PGQA) da UNEB, com ênfase em Química Inorgânica, aponta as “fontes de dispersão” como um problema central. “No celular ou computador, chega uma mensagem, um e-mail, uma notificação. Isso fragmenta a atenção; no papel, você senta, foca, mantém uma postura melhor. Isso impacta a concentração e o aprendizado”, afirma. Em aulas práticas, ele nota que a leitura superficial, comum no digital, leva a erros. “O aluno precisa ler um texto para operar um equipamento. Uma vírgula ou palavra faz diferença, mas no digital ele passa os olhos e perde detalhes”, destaca, citando exemplos de alunos que, confrontados, admitiram essa dificuldade.

 

Carlos defende a alternância entre digital e impresso: “Não é eliminar um ou outro, mas equilibrar. O papel ensina a focar, algo que o digital, com sua interatividade, nem sempre permite”. 

 

A designer Alana Carvalho, também estudante de Direito da UFBA, reforça que a percepção da leitura varia conforme o meio utilizado. Segundo ela, um texto de duas páginas exibido em um celular pode parecer extenso, enquanto no papel ou em PDF é percebido como comum, evidenciando como o dispositivo influencia a experiência de leitura.  Alana explica que a leitura digital, especialmente no celular, tende a gerar uma interação apressada com o conhecimento, diferente da reflexão profunda promovida pelo “ócio criativo” do material impresso.   

 

Moradora do Cabula, Carla aproveita o trajeto de ônibus para ler textos no celular, mas prefere o computador para uma leitura mais concentrada – Foto: Arquivo Pessoal | Carla Mendes

 

Um equilíbrio entre papel e pixels

 

A substituição do papel pelo digital parece, à primeira vista, uma solução sustentável. “Menos árvores cortadas, menos água e energia no processo gráfico, menos emissões no transporte e descarte”, explica Vanessa Morgado Madeira Caldeira,  em entrevista por email. Ela é mestre em Tecnologias Emergentes na Educação pela Miami University of Science and Technology (MUST), Flórida, Estados Unidos.

 

No entanto, Vanessa Morgado alerta para os custos ocultos do digital: “Cada clique, cada PDF aberto, depende de data centers que consomem energia massiva, muitas vezes de fontes não renováveis. O lixo eletrônico, como celulares e tablets descartados, contaminam o solo e água com metais pesados”. A extração de minérios, como lítio e cobalto, para fabricar dispositivos também gera impactos ambientais e sociais, incluindo violações de direitos humanos em regiões de mineração.

 

Do ponto de vista da sustentabilidade, Vanessa destaca a importância de políticas institucionais para promover práticas digitais responsáveis, como a reciclagem de equipamentos e a redução do consumo energético. Ela enfatiza que a digitalização deve ser ambientalmente responsável e socialmente inclusiva, citando o design digital sustentável como uma forma de alcançar esses objetivos.

 

Um futuro incerto, mas indispensável

 

A nostalgia das filas, dos textos grifados e do cheiro de papel contrasta com a praticidade das telas. Apesar do declínio, as reprografias mantêm relevância: cópias de documentos, impressões de diversos formatos, encadernações, plastificações e outros serviços continuam sendo demandados.

 

Para Vanessa Morgado, as copiadoras são um contraponto à exclusão digital: “Em um país com desigualdades como o Brasil, elas garantem acesso ao conhecimento para quem não tem Wi-Fi ou computador”. Por outro lado, Sílvio Fernando, da copiadora do PAF 3 (UFBA), reconhece que o avanço do digital trouxe uma transformação inevitável no acesso à informação. “Mesmo que isso tenha reduzido o movimento na copiadora, hoje, com Wi-Fi disponível em boa parte dos campi, estudantes que antes não podiam pagar por cópias todos os dias agora acessam materiais e artigos digitais com facilidade”.

 

A estudante de doutorado em Engenharia na UFBA, Carla Mendes, reconhece que hoje prefere o digital, mas admite que as copiadoras foram essenciais em sua graduação. “Sem computador, eu dependia delas. Mas agora, com o avanço, não acho tão necessário para o dia a dia”. Matheus de Menezes, por outro lado, defende a manutenção das copiadoras: “Mesmo que eu não use muito, uma faculdade grande precisa de uma. É importante para quem depende”.

 

Confira abaixo o material em áudio com um resumo desta matéria

 

 

_______________________________________________________________________________

Caique Yan Conceição de Amorim  é estudante de Jornalismo na FACOM | UFBA e Bacharel Interdisciplinar em Humanidades. Atua como repórter e desenvolve pesquisa científica acadêmica. Fora do âmbito profissional, é apaixonado pelas artes, especialmente música e cinema.

 

A motivação para a escolha da pauta surgiu a partir de vivências pessoais com o uso de textos físicos durante a graduação e da percepção das mudanças no acesso ao conteúdo acadêmico com a digitalização crescente nas universidades. A transição dos papéis grifados para os arquivos em PDF despertou o interesse em investigar como essa mudança impactou a rotina das reprografias, os hábitos de estudo e o próprio processo pedagógico.

 

OBS: Imagem destacada que ilustra a reportagem foi criada pelo ChatGPT.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *